Scars on Broadway - Scars on Broadway

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Scars on Broadway - Scars on Broadway
Ano: 29 de Julho de 2008
Gravadora: Interscope
Gênero: Rock/Metal Alternativo
País: EUA
Produção: Daron Malakian
Duração: 45:04












Faixas:

1. Serious
2. Funny
3. Exploding / Reloading
4. Stoner Hate
5. Insane
6. World Long Gone
7. Kill Each Other / Live Forever
8. Babylon
9. Chemicals
10. Enemy
11. Universe
12. 3005
13. Cute Machines
14. Whoring Streets
15. They Say

Existem muitas possibilidades do que pode resultar da carreira solo de músicos consagrados: pode vir a ser algo muito mais do mesmo, quase idêntico à banda da qual saiu o(s) músico(s); pode ser algo totalmente diferente e uma verdadeira merda; pode ser totalmente diferente mas tão bom quanto ou melhor do que a ja famosa banda da qual saiu; pode mesclar inovações com similaridades da banda antiga e dar certo ou errado.
O caso do projeto Scars on Broadway, de D. Malakian e J. Dolmayan, ambos do System of a Down, é compatível com a última opção. Se deu certo ou errado é muito subjetivo, e só ouvindo mesmo é possível ter uma resposta própria e pessoal dessa questão. O que não se pode negar é que logo de cara há um paralelo sonoro entre SoB e SOAD, nas primeiras impressões do disco de estréia (e talvez último) do grupo.
Digo isto porque o som da banda é muito semelhante ao que se ouve nos dois ultimos discos do SOAD, especialmente pelo timbre da guitarra, a construção dos riffs, a alternância entre suavidade e brutalidade, tudo típico dos bem-sucedidos e também criticados Mesmerize e Hypnotize. E como o vocalista do SoB é o próprio Malakian, a impressão de se estar ouvindo uma extensão desses dois discos é ainda maior, ja que neles o SOAD funciona quase como o Kiss, com seus dois vocalistas principais.
Porém, é possivel dizer que houve uma evolução na maneira de cantar do guitarrista e a maior liberdade composicional típica de uma carreira solo deu ainda mais asas à imaginação dele como compositor, com letras e arranjos abusando do experimentalismo, como se vê em faixas como a Chemicals, uma de minhas favoritas.
Sou fã de SOAD e gosto de ambas as fases do grupo e, talvez por consequência disso, adorei o album homônimo desse novo projeto. Excelente estréia e uma grande promessa que entristeceria se acabasse tão prematuramente.





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