The Smiths - The Queen Is Dead (1986)
by rafaello fareday
Estilo: Post-Punk | Alternative Rock | Indie Rock
The Smiths foi uma das mais importantes bandas do rock britânico da década de 80, e com certeza de todos os tempos. Pioneira do Indie Rock, os Smiths marcaram o fim da era New Wave e o começo da explosão do Indie Rock dos anos 90 e 00. Os membros principais do grupo, Morrisey e Marr, foram uma das duplas mais estranhas da história do rock. Seguindo a conduta Punk do "faça você mesmo", mas mostrando uma afeição à musica pop e rockabilly. Enquanto Marr fazia o tipo 'guitarrista tradicional', um tipo de Keith Richards ou George Harrison moderno, gravando com um exagerado perfeccionismo suas várias camadas de guitarra, tomando cuidado em todos os detalhes. Do outro lado, temos o genial Morrissey, que quebra com a tradição do rock, cantando de uma forma mais expressiva do que técnica, com sua voz cheia de lamento e com suas incríveis letras, excepcionalmente escritas de uma forma romantica, expondo seus sentimentos, cheios desprezo e de coração partido. Infelizmente, essa parceria que deu nascimento a tantas músicas boas, deu também o atestado de óbito ao The Smiths.
The Queen Is Dead é a obra-prima dos Smiths. Dando um grande passo para frente, tanto musicalmente como líricamente, esse album mostra todo o amadurecimento da banda. Johnny Marr cria várias camadas densas de guitarra, alternando estilos desde a puxada Rockabilly da "Vicar in a Tutu", até as batidas mais pops em "The Boy With the Thorn in His Side". A grande riqueza instrumental é complementada perfeitamente pelas melhores letras já escritas por Morrissey. Sem deixar de lado suas composições mais sentimentais, como em "I Know It's Over", Morrissey também dá a luz a composições extremamente inteligentes e cheias de humor extremamente irônico sobre a sociedade Britânica.
Um álbum praticamente perfeito, The Queen Is Dead não tem uma música 'fraca'. Embora algumas pareçam meio 'deslocadas', cada faixa é linda por si só. O grande destaque do álbum vai para as mais que perfeitas "There Is a Light That Never Goes Out", "The Boy With the Thorn in His Side" e "Bigmouth Strikes Again". Tão boas quanto, nós temos as sentimentais "I Know It's Over" e "Never Had No One Ever". Todavia, este album vale a pena ser ouvido do começo ao fim. Todas as músicas, da irônica e ao mesmo tempo emocional "The Queen Is Dead" até a ótima "Some Girls Are Bigger Than Others", cada faixa tem sua beleza, seu toque especial.
Com um album como esse, o The Smiths prova mais uma vez o porquê de ser uma banda tão foda. Apesar do nome (Smith é um nome muito comum no Reino Unido, e foi escolhido para mostrar que a banda é feita de pessoas comuns, e não deuses pré-destinados à salvar o mundo do Rock de seja lá o quê.), os Smiths mostram que não são uma banda qualquer. E apesar dos magníficos lançamentos da carreira solo de Morrissey, essa banda faz falta no mundo da música.
Tracklist: (√ songs pick)
01. The Queen Is Dead – 6:24
02.Frankly, Mr. Shankly – 2:17
03. I Know It's Over – 5:48 √
04. Never Had No One Ever – 3:36
05. Cemetry Gates – 2:39
06. Bigmouth Strikes Again – 3:12 √
07. The Boy With the Thorn in His Side – 3:15 √
08. Vicar in a Tutu – 2:21
09. There Is a Light That Never Goes Out – 4:02 √
10. Some Girls Are Bigger Than Others – 3:14
Nota: 9,8/10
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The Smiths - The Queen Is Dead
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Postado por Rafaello às 18:43
Marcadores: 1986, alternative rock, fareday, indie rock, post-punk, rafaello, Smiths, The Queen Is Dead, The Smiths
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